Será o fim do câmbio manual?
O câmbio automático até há alguns anos estava fora do radar da maioria dos motoristas e os motivos para isso geralmente envolvem a questão da prática de dirigir. Sentar atrás do volante de um carro sem a embreagem soava estranho para muitos consumidores.
No entanto, hoje em dia o câmbio automático parece que, aos poucos, está sendo visto com outros olhos. Vários modelos de diferentes marcas apresentam o automático. Aos poucos esse tipo de câmbio vem conquistando adeptos.
Ou seja, se antes eles eram sinônimos de “tecnologia diferente” e para um público restrito, atualmente estão conquistando o seu espaço.
Mas e os câmbios manuais? Eles ainda existem, obviamente, mas será que em breve serão como as video-locadoras ou dinossauros? Será que eles são uma espécie em extinção? Saiba mais sobre isso com os tópicos desse artigo.
O adeus aos câmbios manuais
Não é querer ser um profeta do apocalipse, mas é fato que o câmbio manual está se tornando uma raridade nas ruas brasileiras.
A Mercedes recentemente já decretou o sepultamento dos câmbios manuais. O intuito é promover uma redução de custos e também se adaptar aos novos tempos. Aqui no Brasil ela já não comercializa modelos com câmbio manual na sua atual linha.
Essa queda de popularidade está ocorrendo devido ao conforto proporcionado, pois em um trânsito cada vez mais caótico como o atual, é normal que os motoristas optem pela comodidade.
Nesse caso, os câmbios automáticos cumprem bem a sua missão. Não necessitar efetuar as trocas de marcha em meio a congestionamentos parece ser uma boa opção.
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Outra questão é a tecnologia, pois com o passar do tempo os custos de produção dos câmbios automáticos terão a tendência de baixar de acordo com o aumento da demanda. Com isso, o câmbio manual vai se tornando cada vez mais obsoleto.
Os tipos de câmbio automático – Qual é o melhor?
Além da diferença básica, que é a ausência do pedal de embreagem, é preciso levar em conta outras características entre os dois. Vale lembrar ainda que o melhor entre ambos vai depender mesmo é da preferência e dos objetivos do motorista.
O manual possui aquela “aura” clássica, em que você dirige efetuando a troca das marchas. Há consumidores que não abandonam essa característica por nada. Por outro lado, há aqueles motoristas que optam por não precisar fazer a troca de marchas.
Os motivos para isso envolvem mais conforto e também a facilidade na hora de dirigir, por exemplo. No entanto, não custa lembrar que o automático bebe mais combustível, pois demanda mais energia na sua estrutura para realizar a mudança de marcha.
Além disso, há diferentes tipos de câmbios automáticos. São eles o automático convencional, o CVT e o automatizado. Vamos entender um pouco mais sobre cada um deles?
Câmbio automático
Nesse câmbio, a caixa de transmissão é constituída por um conjunto de engrenagens planetárias. Elas recebem esse nome porque orbitam ao redor de uma engrenagem maior.
Com o intuito de viabilizar a relação da marcha adequada, as engrenagens planetárias adquirem a informação por meio do conversor de torque. Esse conversor transmite a força do motor para a caixa de transmissão graças a presença de um fluido.
Na prática, a mudança de marchas é realizada em função da velocidade tanto do carro quanto da rotação do motor. Quando o motorista pisar no acelerador, o motor irá acelerar e transmitir o fluido para o conversor de torque.
Câmbio CVT
É a sigla para Transmissão Continuamente Variável. Ele funciona sem uma troca real de marchas. Diferente dos câmbios automáticos – e até mesmo do câmbio manual, o CVT não possui engrenagens de transmissão.
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Sendo assim, o processo de aumento e de diminuição da marcha é realizado por meio de um cone hidráulico. O CVT é considerado uma alternativa bastante econômica e também bastante confortável. Por essa razão, muitos consumidores o preferem.
Câmbio Automatizado
Até há alguns anos ele era chamado de semiautomático. Porém, hoje em dia ele pode ser chamado de câmbios robotizado. Esses tipos de câmbios são, na verdade, um misto entre o automático e o manual.
Além do mais, ele pode contar com uma embreagem ou até mesmo duas. De uma forma geral os motoristas e mecânicos não “morrem de amores” pelo câmbio automatizado.
Isso ocorre porque a estrutura de funcionamento dele é mais complexa, é campeão em proporcionar os indesejáveis trancos e a manutenção é cara. Por conta disso, os câmbios automatizados não são muito bem vistos ou defendidos com boas opções de direção.
O futuro será dos câmbios automáticos
É o que tudo indica no atual momento. A Mercedes e as outras grandes arcas cada vez mais apostam as suas fichas no automático. Além disso, vários motoristas preferem o conforto de não necessitar efetuar a troca de marcha.
Por tudo isso, a tendência é que o câmbio manual seja aposentado e seja visto apenas em modelos usados e seminovos. É o fim de uma era.
Por isso, se um dia você tiver – ou já tem um automático – passe na Gaúcha Car, a oficina mecânica em Curitiba especializada que tem tudo para fazer um excelente serviço de manutenção e revisão no seu carro com câmbio automático.
