Adorado por muitos, ignorado por outros tantos, o tal do câmbio automático é acompanhado por várias perguntas.

Afinal, será que ele ajuda ou atrapalha? Como é a manutenção? Ele necessita de troca de óleo? Essas são algumas dúvidas que envolvem esse sistema de troca de marchas.

 

O fato é que ele, assim como qualquer componente de um carro, exige cuidados bem específicos.

 

O câmbio automático, ao contrário dos câmbios manuais, é desprovido de embreagem. Desse modo, a ligação entre a caixa de transmissão e o motor é realizada graças a uma peça chamada Conversor de Torque.

 

Conforme o próprio nome indica, as trocas das marchas no Câmbio Automático são realizadas de maneira automática. Elas são feitas por uma central eletrônica conforme a rotação do motor e a velocidade do carro.

 

Além disso, nos automóveis que contam com câmbio automático, as marchas são estimuladas por engrenagens epicicloidais, que no dia a dia são conhecidas por mecânicos e motoristas como “planetárias”.

Câmbio automático nos carros modernos

 

Atualmente os sistemas modernos de Câmbio Automático já contam com 8 ou, em alguns casos, até 10 marchas.

 

Vale salientar que um dos principais benefícios do Câmbio Automático é assegurar conforto na hora de dirigir, especialmente no trânsito de grandes cidades.

 

Carros que possuem Câmbio Automático são bons, por exemplo, quando há a necessidade de subir uma ladeira muito íngreme, pois ele evita que o automóvel desça acidentalmente.

 

Apesar de várias vantagens, ainda existem muitas dúvidas quando o assunto é dirigir um veículo de Câmbio Automático. Tais dúvidas geram muita confusão a respeito do tema.

 

Portanto, muitos motoristas ficam sem saber o que é mentira e o que é verdade a respeito desse sistema.

Algumas verdades sobre o câmbio automático

 

Muito comentado em rodas de conversa entre amigos e também nas redes sociais, é fácil surgir uma série de indagações ao redor do câmbio automático. Situações do tipo “meu vizinho falou isso, meu amigo disse aquilo” geram imprecisões acerca de como realmente ele funciona.

Sendo assim, vale conhecer algumas verdades – e também algumas mentiras em relação a ele. Venha ver!

 

Elevado consumo de combustível

 

Se tal afirmação fosse dita há alguns anos ela seria verdadeira, porém hoje a situação é diferente. Atualmente a tecnologia permite uma eficiência bem maior, com mudanças rápidas de marcha e sem interferir no consumo.

 

Torna desnecessária a utilização do freio de estacionamento

 

Outro mito. A posição P do câmbio até aciona uma trava que impede o giro das rodas de tração. Contudo, não é suficiente para deixar de lado o freio de estacionamento. Lembre-se que não usá-lo pode resultar em desgaste.

 

Mais conforto

 

Sim, isso é verdade. Determinados câmbios automáticos modernos trazem a alternativa de mudança manual de marchas ou a opção S, de “sport”. Essa segunda opção oferece mais estabilidade para as trocas de marcha.

 

Além disso, essa opção confere mais potência ao motor, proporcionando muito mais conforto na hora de dirigir.

Em um carro com câmbio automático é necessário frear com o pé esquerdo

 

Mentira. Os motoristas ainda habituados com marchas manuais geralmente não possuem a firmeza para lidar com o freio utilizando a perna esquerda, pois ela ainda está acostumada a utilizar a embreagem.

 

Por isso, para quem ainda é inexperiente com esse tipo de sistema e nunca sentou em um carro de câmbio automático, é bom evitar confusão na hora de pisar no freio. Sendo assim, o ideal continuar utilizando a perna direita.

Ao parar em um semáforo é preciso mudar para a posição N

 

Mais um mito para a coleção. Todo o sistema é concebido para manter o carro em D, ainda que esteja parado. O único trabalho do motorista é acelerar e frear o carro sem retirar as mãos do volante.

É necessário diminuir as marchas manualmente ou utilizar a posição 3 ou L

 

Mentira. Esse recurso deve ser utilizado na hora em que for necessário enfrentar uma descida ou uma subida muito elevada.

 

Para efetuar uma ultrapassagem o procedimento mais correto é fazer uso de um recurso conhecido como “Kickdown”.

 

Esse método nada mais é do que pisar fundo no acelerador e assegurar a posição até a central eletrônica reduzir uma ou duas marchas.

 

O motorista pode optar, antes de começar o Kickdown, por alterar o câmbio para a posição S, em que as trocas depois da diminuição das mesmas serão realizadas de modo mais esportivo, ou seja, tornando as marchas mais alongadas.

 

Caso o veículo possua a possibilidade de realizar a troca manual das marchas, o motorista está apto a adotar esse modo. No entanto, é muito bom já possuir um pouco de experiência e hábito com esse mecanismo para realizar as mudanças de marcha no tempo correto.

 

Ao utilizar o Câmbio Automático é possível fazer o carro “pegar no tranco”

 

Não é bem assim. O popular “pegar no tranco” nada mais é do que um empurrão efetuado enquanto o veículo está engatado.

 

Esse empurrão permite que as engrenagens possam funcionar e dar a partida no carro caso a bateria esteja sem carga.

 

O fato é que essa manobra, muitas vezes utilizada como um último recurso diante de uma situação de emergência, apenas pode ser utilizada mesmo em carros que contam com o câmbio manual.

 

Nos veículos de câmbio automático a situação é diferente. O acoplamento das marchas é realizado devido a pressão do óleo ocasionada pela ação do motor.

 

Por isso, a tentativa de fazer um carro com Câmbio Automático pegar no tranco pode gerar alguns danos na sua estrutura.

 

Conclusão

 

Se você é daqueles que sente vontade de dirigir sem necessitar trocar as marchas, mas tem dúvidas a respeito desse sistema, conheça o que é mentira e o que é verdade.

 

Por fim, se você busca um bom serviço de manutenção de câmbio automático em Curitiba, entre em contato com a Gaúcha Car.

 

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